Doações no inverno (e além dele)

Seja com doação material, de tempo, companhia ou conhecimento, ajudar alguém no final do dia também nos beneficia

Sabe aquele agasalho que não combina mais com seu estilo? E aquela calça que já não entra com tanta naturalidade? Ou aquele cobertor que fica pegando mofo no fundo de um guarda-roupa?

Essas peças podem não ser úteis para você hoje, e esperamos que você tenha outras para passar o inverno (apesar do miniverão recente), mas podem significar muito para muita gente por aí. Sem exagero, esses objetos podem preservar vidas.

É por isso que, a cada inverno, organizam-se mutirões e campanhas de arrecadação para pessoas que vivem na pobreza extrema ou até em situação de rua. Com certeza há, em seu bairro ou região, alguma ONG, igreja, asilo, orfanato ou grupo de pessoas cuidando dessa mobilização. Em São Paulo, por exemplo, todas as estações de metrô e trem e vários terminais de ônibus também servem como pontos de doação.

E engana-se quem pensa que doações de agasalhos só são bem-vindas em tempos de frio. Sempre há gente precisando de ajuda, especialmente hoje, no cenário de pandemia em que vivemos, seja com roupas, alimentos, produtos de higiene ou suas belas madeixas.

E não é só de ajuda material que o mundo lá fora precisa. Por exemplo, você ainda pode doar seu tempo, sua companhia, seus conhecimentos. Fazer uma visita e conversar com a senhorinha que mora do outro lado da rua, ensinar uma criança a mexer naquele software de que você manja, participar de um projeto social que auxilia na sua região. Todas essas ações são simples, mas transformadoras de futuros.

 

Você ganha, eu ganho

Ao ajudar, seja com doações ou com um trabalho voluntário de qualquer tipo, gera-se um circuito de bem-estar que vai dos beneficiados pelas ações até você. E esse benefício é muito mais que conversa de inspiração: tem comprovação (e explicação) científica.

Em outras palavras, quando você ajuda alguém, você também se ajuda.

Um estudo publicado no Jornal de Medicina Ocupacional e Ambiental dos Estados Unidos mostrou que pessoas que realizam trabalhos voluntários tendem a ter uma carga de estresse menor do que quem não faz esse tipo de ação, além de conseguirem equilibrar vida profissional e pessoal com mais facilidade.

E não é só. Outra pesquisa, esta da Universidade de Michigan, vai além e diz que adultos que se dedicam ao voluntariado vivem em média quatro anos a mais que os demais. Já pensou? É mais um motivo para começar hoje mesmo!

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