Cepas da Covid-19: a pandemia ainda não acabou

Rápida circulação da variante Delta no Brasil reforça o cuidado com as medidas sanitárias para conter o avanço da Covid-19

Não se fala em outra coisa no momento em termos de pandemia. A variante Delta está se espalhando rapidamente pelo país. Mas, você já se perguntou quantas cepas já circulam pelos territórios nacional e mundial?

Toda vez que um vírus faz suas cópias nas células humanas, está sujeito a erros que levam a mutações no código genético. Logo, quando o Sars-CoV-2 reúne mutações distintas em comum, tem-se uma nova variante.

Cerca de 1.800 variantes do vírus que causa a Covid-19 já foram catalogadas desde dezembro de 2019, quando foi identificado pela primeira vez. Dessas, cem já foram identificadas no Brasil, segundo dados da Fiocruz. Algumas cepas têm maior facilidade de adaptação, enquanto outras se desenvolvem em apenas alguns hospedeiros.

As principais são: Alfa, detectada no Reino Unido, Beta, detectada na África do Sul, Gama, detectada no Brasil, e Delta, detectada na Índia. A OMS adotou o alfabeto grego na nomenclatura para evitar o estigma mundial.

A Covid está no ar!

Com o passar dos meses, descobriu-se que além das gotículas comumente conhecidas pela maioria, a maior parte do contágio é por aerossóis, ou seja, mini partículas, também disseminadas por uma pessoa contaminada, que são leves e podem ficar suspensas no ar por algum tempo.
Por isso, ambientes fechados são propícios para que essa contaminação aconteça. Mesmo que esteja sozinho, é importante manter o uso da máscara nesses ambientes, pois a pessoa que saiu alguns minutos antes de você entrar no local pode ter deixado a contaminação no ar.

Uma boa máscara é a melhor forma de proteção

As variantes mudam, mas os cuidados permanecem os mesmos, a começar com o uso de uma boa máscara.

As máscaras de tecido foram muito recomendadas no início da pandemia, quando ainda não sabíamos que a propagação poderia se dar pelo ar. Hoje em dia, as máscaras PFF2/N95 são as mais recomendadas para proteger contra a Covid-19, pois propiciam vedação de nariz e boca, filtrando o ar que inspiramos e exalamos, o que leva a uma proteção de até 98%, segundo dados do Qual Máscara.

Claro que as máscaras de tecido ainda são úteis, mas certifique-se de estar usando da maneira correta, bem ajustada e cobrindo nariz e boca.

Além disso, você sabia que elas têm prazo de validade? A cartilha da Anvisa recomenda que as máscaras sejam descartadas após 30 lavagens, pois as tramas do tecido podem ser afetadas e comprometer a proteção esperada.

Eficácia da vacina contra as novas cepas

A vacinação tem tido impacto positivo na diminuição de casos de Covid-19. Os resultados mostram redução do número de internações e de óbitos entre os grupos que já receberam as duas doses.
Em todo o mundo, estudos estão sendo feitos a respeito da eficácia das vacinas contra as variantes e têm se observado uma resposta promissora.

Quanto mais pessoas são vacinadas, menos o vírus irá circular e mesmo àqueles que forem contaminados têm menos chances de evoluir para a forma mais grave da doença.

O material genético muda, as novas variantes surgem, mas as formas de proteção continuam sendo as mesmas. Use máscara e se cuide!

Fontes: Portal Fiocruz, Anvisa, Fundação Araucária e Qual Máscara?

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