Os meios de comunicação estão entre os setores mais competitivos e influentes no mundo. Por isso, é sempre importante assegurar a igualdade de gênero, incentivando mais mulheres a seguir carreiras nessas áreas, garantindo o acesso aos postos de chefia.
O Dia Internacional da Mulher é uma data para ser comemorada, mas também para se fazer reflexões. Há anos as mulheres lutam por respeito e igualdade, tanto na vida social quanto no mercado de trabalho. Segundo uma pesquisa do Workr, os cargos de chefia comandados por mulheres na área de comunicação social representam apenas 32,18%.
Em contrapartida, muita coisa está mudando aos poucos e é preciso reconhecer a coragem e garra de todas as mulheres que continuam todos os dias lutando pelo melhor e pela igualdade nos setores.
Um exemplo de força e dedicação é a Cecília Seabra. Mãe, professora, pesquisadora e fundadora da Ceci – Comunicação, estratégia, conteúdo e inovação. Ela decidiu dar um novo rumo na carreira, criando a própria empresa em 2020.
- É claro que vieram conquistas, porém, para elas serem comemoradas, foi preciso enfrentar muitos obstáculos. A maior dificuldade no trabalho é ser mulher em um mundo criado, feito e regido por homens – diz.
Apesar de todas as dificuldades, Cecília enxerga com bons olhos a entrada das mulheres no mercado de comunicação. Segundo ela, isso é uma conquista e uma pressão que todas precisam enfrentar.
Já a fundadora da Lumis! Comunicação criativa, Valéria Lopes, explica que uma mulher estimulada da forma certa, tende a virar um fator único e exclusivo em qualquer modelo de negócio.
- Acho muito importante dar voz ao pensamento feminino, porque conseguimos fazer tudo que o homem faz, mas com um olhar mais sensível, que traz uma conotação muito peculiar das situações do dia a dia – ressalta.
Valeria também espera que daqui para frente haja mais domínio das mulheres no mercado.
- Gostaria que houvesse mais respeito e entendimento com as mulheres no trabalho. Acredito que quando houver isso, o mercado será mais produtivo e ganhará mais – finaliza.
Ainda para Cecília, o Dia Internacional da Mulher é cada vez mais lembrado como um dia para reivindicar a igualdade de gênero e reforçar a luta de todas as mulheres, para que no futuro a desigualdade seja apenas uma mera lembrança de raízes históricas.
- Que isso não seja mais pauta e que possamos discutir essas questões em uma perspectiva passada e não mais tendo que falar de problemas presentes e projeções futuras com uma certa esperança de melhoria – concluí.