O mercado corporativo tem um novo desafio: é preciso montar equipes diversas e tratar todos de maneira igualitária. E não pense que estamos falando de ideias opostas não… Os temas são complementares e peças importantíssimas na cultura organizacional, especialmente em tempos de teletrabalho.
Na era do home office e trabalho híbrido, um dos grandes desafios é manter a cultura, a moral e a camaradagem entre membros das equipes. Para sustentar cada um na sua casa e a ideia do “posso ajudar”, as empresas precisam de um forte senso de propósito comum, ou seja, cada indivíduo deve entender que tem um papel importante a desempenhar.
As organizações conhecidas como aquelas em que o funcionário deseja ingressar e permanecer são as que oferecem atribuições, promoções e remuneração alinhadas com talento, experiência e contribuições de cada colaborador.
E não é que, nesse caso, o home office ganha pontos? O recrutador pode buscar talentos em qualquer lugar do país e do mundo, o que também ajuda a manter uma força de trabalho demograficamente representativa. Ou seja, maior chance de conectar talentos e mais oportunidade de emprego para grupos que não vivem nas grandes metrópoles.
E tem mais: segundo dados do IBGE, só no terceiro trimestre de 2020, 865 mil mulheres abandonaram o mercado de trabalho no Brasil. Esse é um claro indicador de que, quando trabalho e família entram em conflito, as mulheres ainda precisam tomar mais decisões que as prejudicam financeiramente que os homens. O isolamento do trabalho remoto pode dificultar ainda mais para esse grupo provar seu valor. Cabe ao gestor ficar atento, mais uma vez.
E como a empresa garante ao colaborador visibilidade, avanço da carreira e proximidade com os colegas que estão fisicamente distantes? É preciso investir em comunicação e cultura fortes, focadas nos conceitos de justiça e equidade.
Veja algumas dicas: